Download - Criadores estão recebendo orientações sobre aftosa

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Ambiente em foco.(foto)


Após a reclassificação do Rio Grande do Norte para área de risco médio com vacinação, conquistada pelo Governo do Estado e reconhecido pelo Ministério da Agricultura, o executivo local continua as ações para uma nova evolução.

O escritório local da Emater-RN, em São Miguel, promoveu no mês de outubro, oficinas sobre a importância da vacinação contra a febre aftosa. As aulas aconteceram em escolas da zona rural do município e foram dirigidas aos criadores locais.

Segundo o palestrante Geórgio Abrantes, médico veterinário da Emater-RN, o objetivo das oficinas é de orientar sobre a importância de realizar a vacinação a cada seis meses, as formas de transmissão, os sintomas, os prejuízos causados e ainda fazer uma demonstração da forma correta da aplicação da vacina.

A Aftosa é um vírus altamente contagioso que ataca todos os animais de casco fendido, principalmente bovinos, bubalinos, suínos, ovinos e caprinos. Ela causa febre no animal contaminado, diminuição do apetite, ataca a boca, língua, úbere, cascos. Sua gravidade está principalmente relacionada aos prejuízos econômicos que causa, atingindo desde os pecuaristas pequenos até os grandes produtores.

Além de ocasionar quebra da produção leiteira, perda de peso, crescimento retardado e menor eficiência reprodutiva, provocando aborto e infertilidade. Devido à gravidade da doença, Geórgio Abrantes alerta para a importância de uma vacinação realizada de forma correta, que possa garantir a imunização do rebanho.

Neste mês, o Rio Grande do Norte foi reclassificado como área de médio risco da febre aftosa. Boa parte da nova classificação se deve a campanha de erradicação da febre aftosa em todo o estado. A campanha está em sua segunda etapa e acaba nesta sexta-feira.

No entanto, além da vacinação, os criadores devem procurar o escritório da Emater-RN mais próximo e declararem os animais. A declaração é obrigatória e deve ser feita até 20 de novembro. Caso contrário, os criadores estarão sujeitos à multa após a fiscalização feita pelo Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária (Idiarn).
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