[Apodi Agora] Por. Cláudio Dantas
As aposentadorias até um salário mínimo têm participação de 8,13% na renda dos potiguares. No caso da previdência acima de um salário, a porcentagem é maior: 13,75%. Estes são alguns dos números do Atlas do Bolso dos Brasileiros, da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Os dados colocam o Rio Grande do Norte, respectivamente, em 8º e 10º lugar dos dois rankings dos estados brasileiros. Na região Nordeste, o RN é o quarto lugar nas duas classificações. No caso da participação da previdência acima de um salário, o primeiro lugar da região fica com o Piauí (participação de 17,57%), seguido pela Paraíba (14,99%) e Pernambuco (14,70%).
Os números mostram que, de 2007 para 2008, houve uma queda de 1,7% na participação previdenciária na renda norte-rio-grandense, a 17ª variação do país. Na comparação de 2003 a 2008, a redução foi ainda maior: 10,27%.
A FGV lançou o Atlas ontem. O estudo utiliza dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) entre 2003 e 2008. No período, 32 milhões de brasileiros subiram para as classes A, B e C. Foram 6,7 milhões somente no ano passado. O trabalho mostra onde e como ocorreram as mudanças dos indicadores sociais baseados em renda domiciliar per capita. O levantamento inclui mapa dos níveis de renda e da evolução entre o pré e o pós-crise no bolso das diferentes classes de trabalhadores nos 27 estados, capitais e periferias. O atlas poderá ser consultado através da internet.
O ranking nacional é liderado pelo Rio de Janeiro. Naquele estado, o rendimento de aposentados que recebem mais de um salário mínimo por pessoa representou 25,35% do total da renda do estado em 2008. Seguindo a lista vêm o Rio Grande do Sul (18,74% da renda), Piauí (17,57%) e Distrito Federal (16,43%).
Na capital fluminense, o retrato é semelhante: o ganho dos aposentados que recebem previdência acima do piso mínimo correspondeu a 27,22% do total da cidade no mesmo ano, a maior parcela entre as 36 capitais e regiões metropolitanas pesquisadas. O ganho dos aposentados e pensionistas que ganham mais de um salário mínimo representa 13,36% da renda da cidade de São Paulo.
Fonte. Tribuna Do Norte
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